Base Integrada freia crimes em bairro e arredores mossoroenses
Presença ostensiva da polícia derruba tese estúpida de que violência seria culpa de Presídio Federal
Há exatos 30 dias a Prefeitura Municipal de Mossoró assinava convênio com o Governo do Estado para criar um dos maiores projetos de segurança pública já vistos no Estado. A assinatura do convênio permitiu a criação da Base Integrada Cidadã (BIC), que une a Polícia Militar e Guarda Civil Municipal no enfrentamento à violência.
Em um mês, os resultados obtidos superaram as expectativas.
A primeira BIC está instalada na área mais crítica do município, a Estrada da Raiz, no bairro Santo Antônio, onde os índices de criminalidade eram altos. Após a instalação da base no bairro, que tem suporte de câmeras de segurança, os índices foram reduzidos. De acordo com dados da Polícia Militar os números demonstram o sucesso da BIC no Santo Antônio.
Vítimas
Um dado que revela o sucesso da BIC são os números de homicídios que antecedem a instalação da BIC e a redução após o trabalho em conjunto da PM com a Guarda Civil Municipal. Durante o mês de junho 4 pessoas foram assassinadas no Santo Antônio. Em julho esse número subiu pra 6. Em agosto, até o dia 16 mais 4 pessoas foram vítimas de homicídio.
Desde a criação da BIC a Guarda Civil Municipal não registrou nenhuma morte de forma violenta.
Nos primeiros 10 dias de atuação da BIC no bairro, 16 armas de fogo, entre revólveres de calibre 22, 32 e 38, foram tiradas de circulação. De acordo com o comandante da Guarda Civil Municipal, Edward Smith, o recolhimento dessas armas significa que assaltos e crimes de homicídios deixaram de ser realizados.
O comandante da Guarda Civil Municipal enfatiza o empenho dos guarda civis no desenvolvimento do trabalho. De acordo com o comandante a força de vontade dos guardas é reconhecida pela através de cursos de capacitação dos mesmos. Nesta segunda-feira, 16, a Guarda Municipal participou de capacitação no auditório da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte.
Com informações da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró.
Nota do Blog - Fica provado que a presença do aparelho policial intimida, afugenta e dificulta a ação criminosa.
Provado, ainda, que o fechamento de incontáveis postos policiais na cidade e a drástica redução no quantitativo policial em Mossoró (déficit é de cerca de 700 militares) comprometem seriamente a segurança do cidadão comum.
O que a prefeita Cláudia Regina (DEM) resolveu assumir, bancando parte da segurança que deveria ser tocada pelo Estado, não tem nada de “revolucionário”. É a repetição de uma fórmula já testada e aprovada.
Mas claro que merece muitos aplausos, visto que surge num momento em que o Governo do Estado simplesmente tinha lavado as mãos.
Ao mesmo tempo, derruba a tese quixotesca e ridícula levantada pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), de que a culpa da violência em Mossoró seria do “Presídio Federal”, uma versão que chegou a ser densamente divulgada por setores da imprensa que prestam serviço, cegamente, ao esquema da governante.
Claro que o trabalho ostensivo dá resultados, mas é parte de algo mais complexo.
Gradualmente, a bandidagem pode migrar para outras áreas, com o crime mudando de lado, se não tivermos um trabalho continuado e de crescimento geométrico.
bcsantos
Presença ostensiva da polícia derruba tese estúpida de que violência seria culpa de Presídio Federal
Há exatos 30 dias a Prefeitura Municipal de Mossoró assinava convênio com o Governo do Estado para criar um dos maiores projetos de segurança pública já vistos no Estado. A assinatura do convênio permitiu a criação da Base Integrada Cidadã (BIC), que une a Polícia Militar e Guarda Civil Municipal no enfrentamento à violência.
Em um mês, os resultados obtidos superaram as expectativas.
A primeira BIC está instalada na área mais crítica do município, a Estrada da Raiz, no bairro Santo Antônio, onde os índices de criminalidade eram altos. Após a instalação da base no bairro, que tem suporte de câmeras de segurança, os índices foram reduzidos. De acordo com dados da Polícia Militar os números demonstram o sucesso da BIC no Santo Antônio.
Vítimas
Um dado que revela o sucesso da BIC são os números de homicídios que antecedem a instalação da BIC e a redução após o trabalho em conjunto da PM com a Guarda Civil Municipal. Durante o mês de junho 4 pessoas foram assassinadas no Santo Antônio. Em julho esse número subiu pra 6. Em agosto, até o dia 16 mais 4 pessoas foram vítimas de homicídio.
Desde a criação da BIC a Guarda Civil Municipal não registrou nenhuma morte de forma violenta.
Nos primeiros 10 dias de atuação da BIC no bairro, 16 armas de fogo, entre revólveres de calibre 22, 32 e 38, foram tiradas de circulação. De acordo com o comandante da Guarda Civil Municipal, Edward Smith, o recolhimento dessas armas significa que assaltos e crimes de homicídios deixaram de ser realizados.
O comandante da Guarda Civil Municipal enfatiza o empenho dos guarda civis no desenvolvimento do trabalho. De acordo com o comandante a força de vontade dos guardas é reconhecida pela através de cursos de capacitação dos mesmos. Nesta segunda-feira, 16, a Guarda Municipal participou de capacitação no auditório da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte.
Com informações da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró.
Nota do Blog - Fica provado que a presença do aparelho policial intimida, afugenta e dificulta a ação criminosa.
Provado, ainda, que o fechamento de incontáveis postos policiais na cidade e a drástica redução no quantitativo policial em Mossoró (déficit é de cerca de 700 militares) comprometem seriamente a segurança do cidadão comum.
O que a prefeita Cláudia Regina (DEM) resolveu assumir, bancando parte da segurança que deveria ser tocada pelo Estado, não tem nada de “revolucionário”. É a repetição de uma fórmula já testada e aprovada.
Mas claro que merece muitos aplausos, visto que surge num momento em que o Governo do Estado simplesmente tinha lavado as mãos.
Ao mesmo tempo, derruba a tese quixotesca e ridícula levantada pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), de que a culpa da violência em Mossoró seria do “Presídio Federal”, uma versão que chegou a ser densamente divulgada por setores da imprensa que prestam serviço, cegamente, ao esquema da governante.
Claro que o trabalho ostensivo dá resultados, mas é parte de algo mais complexo.
Gradualmente, a bandidagem pode migrar para outras áreas, com o crime mudando de lado, se não tivermos um trabalho continuado e de crescimento geométrico.
bcsantos